VASO DE PORCELANA E OS BLOCOS DE
CIMENTO
“Quem lhes vê já não se engana
E nem dá merecimento”
Diz aos blocos de cimento
Uma fina porcelana
“Eu porém sou da nobreza
Meus contornos pois não negam
Tantos são os que me pegam
E me estimam com certeza” (...)
Vem um vento da janela
Vai soprando ao rumo dela
Que arrebenta-se no chão
Cai o tolo no caminho
Quando nega que o vizinho
Lhe garante proteção
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