A RAPOSA E OS DOIS LEÕES
(À fuga da família real portuguesa para o Brasil em 1808)
(À fuga da família real portuguesa para o Brasil em 1808)
Era guerra na floresta
Entre um e outro leão
Um malvado, tão perverso
Um ruim, sem coração
Os demais bichos da selva
Não tiveram opção
Ou tomavam um partido
Ou ao fim rumavam então
Uns se uniram ao Ruim
Outros foram com Malvado
Foi apenas a raposa
Que não foi a nenhum lado
Ao primeiro ela vendia
Do segundo ela comprava
Noutras vezes invertia
Era assim que se aguentava
Quando a um ela atendia
O outro tinha que esperar
Assinava algum decreto
E outro para cancelar
Quando um deles se irritava
E ameaçava atacar
A raposa se inclinava
Com o rabo a abanar
E lá ia outro decreto
Prova de sua amizade
Declarava ao outro guerra
Mas não era de verdade
Só que um dia ambos leões
Começaram a se enraivar
Decidiram que a raposa
Serviria de jantar
Foi aí que nossa amiga
Se meteu numa enrascada
Um leão, o mais ruim
invadiu sua morada
Encontrou uma mesa farta
Muito luxo e ostentação
E um bilhete de "bem-vindo"
"Meu amigo, Rei leão".
Ao Malvado ela pediu
Que a deixasse num abrigo
Em troca disso informou
Onde estava o inimigo
Que dormia saciado
Com tamanha refeição
Foi por isso presa fácil
Era o fim da confusão
Falae, Darlan;
ResponderEliminarEsse poema é teu??
Genial, cara! Genial!
Parabéns!
Legal ter me achado.
abraço